sábado, 7 de novembro de 2009

Sensações repetidas



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Quando tudo se inverte e é você que estás a cair,
Aquele mesmo frio ameaçador que sobe o sangue,
Acende-lhe o súbito e lhe faz delirar...
Torna-se mais provável a sensação de tal arrependimento,
É como prever, mas saber que és dependente
De pequenos a todos os cacos espalhados,
Cada detalhe esta aqui, marcado.
Sentir pena a sentimentos desiguais idealizados de certa forma
Desejados por mim? ou será...
Longe de palavras e frases feitas, não quero e não consigo.
Querer, ter... Ter, querer...
sem ter a essência em si
Vivendo por apenas precisar viver. Não! Grito Não!
A minha alma te chama
como uma criança assustada por seus medos infantis
Isso pode não matar a minha fome e minha sede
Por instantes vivo em paz
sustentada por afirmações inexplicáveis dentro de mim
Decido enfim continuar
nessas estradas de beiras sem fim
nos mesmos caminhos que um dia me perdi.

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